quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UMinho: praxes abusivas proibidas por reitor

Universidade do Minho: praxes abusivas proibidas por reitor


O reitor da Universidade do Minho, António Cunha, proibiu ontem ações abusivas de praxe académica nas instalações da instituição, exortando os alunos a que se "oponham ativamente" a práticas que ponham em causa a "liberdade, respeito e dignidade humana".

Esta medida é tomada depois de terem sido reportadas por alguns pais de alunos na Universidade do Minho "práticas abusivas" durante as primeiras semanas de praxe deste ano letivo.
Na circular distribuída aos alunos da Universidade do Minho, a que a agência Lusa teve acesso, António Cunha afirma que é objetivo essencial da instituição "a criação de um ambiente capaz de proporcionar a educação pessoal, social, intelectual e profissional dos estudantes e de promover uma cidadania ativa e responsável".
A referida circular esclarece que "não são permitidas nos campos ações, habitualmente designadas por praxes académicas, que configurem ofensas à integridade e dignidade humanas" nem "atos que limitem ou dificultem a participação dos novos alunos nas atividades pedagógicas com as quais estão comprometidos".
O reitor refere ainda que "não são permitidas manifestações que, pelo ruído que provocam, perturbem o normal funcionamento das atividades académicas".


Veteranos não respeitam "princípios de liberdade e dignidade"

     António Cunha justifica estas medidas com o facto de o funcionamento dos campos da Universidade do Minho continuar a ser perturbado por ações de grupos de estudantes que, por vezes, "infringem os princípios fundamentais de liberdade, dignidade, urbanidade e respeito pelos outros".
Este tipo de acontecimentos, afirma o reitor, "a Universidade não pode consentir" pois tal poderá por em risco "o papel de instituição pública, responsável e plural, comprometida com a educação de todos e com a consecução plena da sua missão de promoção do ensino e da investigação".

A circular avança ainda que a Universidade do Minho condena veementemente todas as situações de violência física ou psicológica, coação, abusos e humilhações.
O responsável máximo da Universidade do Minho exorta assim os "estudantes da Universidade a que pugnem pelos valores da liberdade, do respeito e da dignidade humana, pelo que se deverão opor ativamente a práticas que os ponham em causa, seja nos espaços da Universidade seja no seu exterior".

Associação Académica rejeita as praxes abusivas

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Praxantes e caloiros manifestam-se calados
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